UFRB diz que universidades elaboram estratégia conjunta para combater violência após mensagem com apologia ao nazismo
04/12/2025
(Foto: Reprodução) Polícia Federal
Polícia Federal
Alvo de ameaças e mensagens eletrônicas com apologia ao nazismo, a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) disse que atua em conjunto com outras instituições de ensino para prevenir e combater esse tipo de violência. A UFRB, a Universidade Federal da Bahia (Ufba) e a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob) receberam e-mails com intimidações em março deste ano.
O caso foi denunciado e, nesta quinta-feira (4), a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão contra o suspeito de enviar as mensagens. Expedidos pelo Juízo da Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Barreiras, no oeste baiano, os mandados foram cumpridos em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, no âmbito da "Operação Valquíria".
Ao g1, a Ufob informou que após receber a mensagem, a reitoria da universidade encaminhou as ameaças para a PF. A instituição não tem informações sobre a identidade do suspeito.
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Em nota, a UFRB também ressaltou que buscou as autoridades competentes para que as providências fossem tomadas.
"Além da UFRB, outras universidades federais também foram alvo dessas mensagens ameaçadoras, e está sendo elaborada uma estratégia conjunta para combater e prevenir manifestações dessa natureza, com foco na segurança da comunidade acadêmica. No momento, a universidade está monitorando a situação junto às autoridades".
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O g1 também entrou em contato com a Ufba, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Conforme a PF, os e-mails foram enviados por contas criadas exclusivamente para essa finalidade, acessadas por meio de VPN (rede privada virtual), com o intuito de dificultar a identificação do autor das mensagens. Mas com diligências e análise de registros de conexão à internet, os investigadores conseguiram identificar o principal suspeito.
Com os mandados cumpridos, as investigações seguem para completa elucidação dos fatos e responsabilização do suspeito, que poderá ser condenado a penas superiores a 12 anos de reclusão.
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